A Sinfonia nº 3 (Eroica), de Beethoven, obra de 1804, é por vezes considerada o marco do fim do período 🌛 clássico e do começo da música romântica.[1] Mas alguns musicólogos situam o início do romantismo na música já no final 🌛 do século XVIII, enquanto outros consideram que o período romântico tem início por volta de 1810), ano em novibet bônus de cadastro que 🌛 o termo "romântico", antes apenas aplicado ao movimento literário, foi usado para qualificar Beethoven por E.T.A. Hoffmann (1776-1822), nos seus 🌛 ensaios sobre a Sinfonia nº 5. Já o final do romantismo na música é situado entre 1880 e 1910, a 🌛 depender do autor.[2][3][4]
A época do romantismo musical coincide com o romantismo na Literatura, Filosofia e Artes Plásticas. A ideia geral 🌛 do romantismo é que a verdade não poderia ser deduzida a partir de axiomas. Certas realidades só poderiam ser captadas 🌛 através da emoção, do sentimento e da intuição. Por essa razão, a música romântica é caracterizada pela maior flexibilidade das 🌛 formas musicais e procurando focar mais o sentimento transmitido pela música do que propriamente a estética, ao contrário do classicismo. 🌛 No entanto, os géneros musicais clássicos, tais como a sinfonia e o concerto, continuaram sendo escritos.
No romantismo, estabeleceram-se vários conceitos 🌛 de tonalidades para descrever os vocabulários harmônicos herdados do Barroco e do Classicismo. Os compositores românticos tentaram juntar as grandes 🌛 estruturas harmônicas desenvolvidas por Haydn e aperfeiçoadas por Mozart e Beethoven com suas próprias inovações, buscando maior fluidez de movimento, 🌛 maior contraste, e cobrir as necessidades harmônicas de obras mais extensas. O romantismo utilizou uma forma mais frequente e variada, 🌛 assim como as dissonâncias. A mudança de tom acontecia de maneira mais brusca que no Classicismo, e as modulações ocorriam 🌛 entre tons cada vez mais distantes. As propriedades dos acordes de sétima diminuta, que permitem modular a praticamente qualquer tonalidade, 🌛 foram exploradas exaustivamente.
Estabelecer a herança do romantismo é tarefa tão complexa quanto estabelecer as origens do movimento. Alguns compositores do 🌛 século XX, como Sergei Rachmaninoff (1873 — 1943), continuarão a ser românticos, sem todavia declará-lo. De certo modo, movimentos como 🌛 o impressionismo de Claude Debussy (1862 — 1918) e Maurice Ravel (1875 - 1937), e o verismo de Giacomo Puccini 🌛 (1858 - 1924)[5] também são herdeiros da tradição romântica.
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